segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Valsa de um só - parte 3

Ela que me fez ver a composição completa da valsa
Eu que fiz o sentimento sujo digno de um verso
Eu que a sinto colada em meu dorso

Aconchego

Aos meus olhos a redoma do salão
Que deteriora-se no espanto
De quem não vinha
E agora governa o que outrora fora nada.

Ganho o som a embalar o movimento
Tenho-a no embaraço de repente rompido
Somos o espetáculo sob nossa regência.

4 comentários:

Unknown disse...

A valsa dançada a dois se torna mais bonita. Menos solitária.
Dar mais brilho, encanto.
“Aos meus olhos a redoma do salão
Que deteriora-se no espanto”.(Palmas).
Parte 4?

Odin disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Odin disse...

Muito bonito seu poema...
é como se narra-se está dança solitária que agora já não parece tão só, pois ela lhe deu inspiração para dançar, e por isso é como se estivesses a dançar junto a ti.

http://odinegaia.blogspot.com

invadido disse...

Muito bonito o seu poema.