terça-feira, 23 de dezembro de 2008

caderno de sonhos

Escrevo nas páginas da agenda
nos dias que se foram, sobre uma vida
que sonhei. E sonho.

Páginas em branco de dias perdidos.

No “hoje” procedimentos ridículos
eis minha vida
É o que faço
Um placebo que livra a recriminação.

Então sou aceito
sou comum
Moro numa caixa
e formo meus seis lados.

Jogado ao acaso
que escolhe meu movimento
Eu decido uma ação
tenho a escolha: de 1 a 6.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Altar meu

..... ..... .....Procuro o espelho para que eu possa ser julgado.
..... ..... .....Correndo adiante da traça,
..... ..... .....que candura a triste simbologia da vida em uma
..... ..... .....maré mansa de sofrimentos aceitáveis.
..... .....Não encontro o Senhor Anchieta, ou o Soreval,
..... .....tampouco o Senhor Lieshout.
..... .....Deparo-me com criaturas talhadas em tronco de carvalho.
..... .....Estou diante dessa estirpe e não enxergo os meus olhos.
.....Careço refletir minha composição;
.....ver o que há por detrás dessa distorção do
.....mundo que criei ciente de que não sou deus.