Não me vejo
no reflexo
No vidro
Espelho coletivo.
Contemplo cabeças
a espera
Da passagem
de mais um
Alento
do movimento.
Envolto a iguais
Não
os comprimento
Ouço
seus lamentos.
Cheiro
pinche molhado
Por fim
me enxergo
Fechei a janela
Os céus tombaram.
no reflexo
No vidro
Espelho coletivo.
Contemplo cabeças
a espera
Da passagem
de mais um
Alento
do movimento.
Envolto a iguais
Não
os comprimento
Ouço
seus lamentos.
Cheiro
pinche molhado
Por fim
me enxergo
Fechei a janela
Os céus tombaram.
6 comentários:
t é uma autarquia um caminhao carrgado de tijolo , um ventilador ligado no 3
Etcha que poeta é fogo mesmo!!
Até no ônibus!!
Adorei!
xero malandro=**
P.S: quando eu tô nesse ônibus, não dah pra você ouvir seus axiomas Spinoza... soh dah pra ouvir a minha voz... que não cala... nunca... hehehe...
No ônibus, eu escuto o silêncio do barulho das pessoas. É tão incômodo o silêncio, que em muitos casos chega a incomodar os meu tímpanos...ai,ai poeta que ta começando a ser lido...
xxxx
Adorei o cheirinho de piche =)
Eis que no fim do dia
dentro de um mesmo ônibus
no meio de operários,
manicures, estudantes,
desempregados e 'gente'
há um poeta.
O cansaço da rotina acorrenta
as pessoas à rotina.
Mas o poeta, com seus versos sutis, modela a rotina a sua vontade.
Ele vê além do vidro embaçado,
além de camisas suadas ou catracas,
além até do próprio ônibus.
Poesia não é o que o poeta faz,
é o que o poeta é.
E sendo assim, um sem fim de palavras enfileiradas no ar,
o poeta é livre.
Não sabia de seus dotes mais supremos.....adorei....
se depender de mim, vai se tornar um poeta lido.
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