eu não agrado
como te agradam os panos
os panos que cobrem o cadáver
seu bem amado que fechou os olhos.
por três vezes oscilo
entre fechar e abrir
na quarta eu desabo
agarro a gota que desce a face.
tu segues em rumo
com as costas para o norte
eu não despojo palavras
cuspo olhares.
amor eterno
só com um dos amantes morto.
terça-feira, 27 de maio de 2008
pano branco
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Sapatos verdes
Nas mãos os sapatos verdes
Que vestiam seus pés
Hoje desabitados.
As solas descalças
Por onde andarão?
O corpo que as sobrepõem
Onde habitará?
Meu anjo levado
Pela vida
Pelo o que agora sorri?
Eu choro.
Estou ausente a ti
Pois viraste lembrança.
Que vestiam seus pés
Hoje desabitados.
As solas descalças
Por onde andarão?
O corpo que as sobrepõem
Onde habitará?
Meu anjo levado
Pela vida
Pelo o que agora sorri?
Eu choro.
Estou ausente a ti
Pois viraste lembrança.
“Meu bem,
Por onde escondes minha dor?
Eu te peço em clamor
Volte logo
E me diga adeus”
V.Q. 2008
terça-feira, 13 de maio de 2008
Meu labor: uma esquina poética
Moro lá em cima
Cada suspiro é o desejo de uma vida nova.
Aguardo na e
..............s
..............q
..............u
..............i
..............n
..............a
Laboro meu pão com gemido nobre.
Cada suspiro é o desejo de uma vida nova.
Aguardo na e
..............s
..............q
..............u
..............i
..............n
..............a
Laboro meu pão com gemido nobre.
Assinar:
Postagens (Atom)